segunda-feira, 10 de setembro de 2012

VÍCIOS DE CASA NÃO SE PÕEM NA PRAÇA


 


Há um ditado que é do tempo de minha vovozinha Ursulina Maria da Conceição e o qual já se tornou princípio de moral e ética: Costume de casa não se põe em praça. Isso nós aprendemos e todo mundo sabe que deve ser assim. Mas possa ser que apareça alguém e diga que na vida política é diferente! Por isso não é de se estranhar que em alguns guias eleitorais vemos briga de casal por causa de um casamento mal resolvido. Bem que queríamos que fosse somente isso, mas os eleitores sabem bem que não é.

É chato ser repetitivo, mas é impossível não ser quando os costumes na vida política se repetem: são velhos vícios já falado nos quatros cantos de Afogados da Ingazeira, mas que neste ano de eleição, que era para ser diferente, se reproduz: você sabia que até julho de 2012 a Prefeitura de Afogados da Ingazeira gastou em torno de 62.000,00 em diárias e só o trio da família Valadares (Totonho, Paulo e Danielzinho) abarcaram cerca de R$ 55.000,00?

 Dividindo esse número em partes pequenas lhes informamos que se trata de um valor que daria para pagar sete auxiliares de serviço geral ou garis com o valor de R$ 622,00 durante todo um ano, ou ainda, compraria duas ambulâncias para ajudar na locomoção dos enfermos e doentes, e mais, se transferíssemos para a área da educação pagaria a cinco professores durante um ano. Mas, é tempo de estiagem e muita gente está precisando de cestas básicas, e esse valor compraria cestas básicas no valor de R$ 394,60 para 14 famílias durante um ano, ou adquirir para trabalhadores rurais familiares 800 sacos de milho de 60 kg no valor de R$ 80,00 cada, ainda sobraria recursos para ajudar no transporte das sementes. E, isso seria aprovado pelas famílias de trabalhadores e trabalhadoras rurais, porque, isso sim, faz parte da gestão pública que beneficia uma coletividade e não seria um vício, mas uma qualidade de um bom gestor.

Gestão Pública, querido eleitorado, refere-se ao que é de todos, pertence à coletividade, e não à familiares. E mais, Gestão Pública deve ser da origem, através do orçamento participativo, ao fim, com conselhos paritários fiscalizando, cobrando e devolvendo ao povo o que foi executado por meio de prestações de contas concisa em números e em obras bem executadas e bem administradas, coisa que a vinte e quatro anos o povo de Afogados da Ingazeira ainda espera.





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