Podem afirmar que não foi,
mas os números demonstram que os Governos Municipais ganharam mais autonomia e,
ao mesmo tempo, maior aproximação do Governo Federal. Essa aproximação e autonomia também se dão
através de repasses de recursos, como por exemplo, as chamadas Transferências
Constitucionais (o Fundo de Participação dos municípios – FPM; o Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos Profissionais
de Educação – FUNDEB, e o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, entre outros), também, por meio de
transferências legais (transferência automática,
fundo a fundo e transferência direta ao
cidadão), e ainda, por meio de convênios, contrato de repasse e termo de
parceria.
Em muitas dessas
modalidades de repasse de recursos, a Prefeitura de Afogados da Ingazeira pode
ser visualidade na página do Portal da Transparência, como por exemplo,
convênio que garantiu a aquisição de veículo automotor para transporte escolar,
no âmbito Caminho da Escola, no valor de R$ 601.920,00, tendo como
contrapartida do município apenas 6.080,00, isso implica dizer que entrou com
1% de contrapartida e, para ser mais generosa ainda a prefeitura deu R$ 60,80,
pois 1% corresponderia a R$ 6019,20.
Mas os afogadenses ficariam
mais felizes se, ao invés desse tipo de bondade, a prefeitura administrasse
melhor os recursos que vem do Governo Federal (que é bem maior do que R$ 60,80)
ou zelasse pelas obras e pelo patrimônio adquirido com os recursos federais.
Ora, se a administração municipal diz que tudo que faz é “por amor a esta terra”, ou ainda, se a outra candidata faz campanha com o slogan "é hora de cuidar do povo" (o que não fez),
não se pede nada mais do que, simplesmente, cuidar do que é nosso e administrar o que é de
todos os cidadãos que vêm contribuindo com os impostos e acredita que pode ser
feito diferente.
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